Como uma canoa aprendiz
De conhecer as veredas rasas
E mansas de todos os rios
Caminhar sem pés
o pensamento sem cabeça
navegar sereno
mãos desatadas
Sem traumas, porém,
o corpo não sai do porto
E somente parte no fim
No fim do entardecer
A partida, sempre, precisa
Ser mais cedo
Antes do amanhecer
Canoa não tem asas, não voa
Calma navega sem pressa
Até chegar ao grande mar azul
Oceano pantanal de todos nós.
12/12/11
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