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Agora estamos sem Bolinha, o Sax de Ouro do Rasqueado Cuiabano

O verdadeiro ícone do Rasqueado Cuiabano

Este repórter com o Mestre Bolinha - Foto: Lenine Martins
Por João Bosquo | “João Batista de Jesus é o nome mais bonito” quem afirma é o titular, proprietário do nome, conhecido também como Mestre Bolinha, que solta uma sonora gargalhada ao dizer isso, para depois completar “João Batista Jesus da Silva. Eu nasci no dia da alegria, às 8 horas da noite, quando levantavam o mastro na casa de Dona Maria de Ferraz”. Era festa de São João, uma das mais tradicionais da antiga Rua da Fé, atual Comandante Costa.

A música está na raiz, ou mais modernamente no ‘gene’. Filho do lendário Mestre Albertino, músico primeiro sargento do antigo 16 BC, formador de bandas e descobridor de talentos, além de compositor e de Dona Enedina Fernandes da Silva. Bolinha é herdeiro dessa cepa e hoje, aos 74 anos, pode-se ser considerado um dos maiores saxofonistas mato-grossenses e também faz parte da história da música regional.

O primeiro contato foi com a percussão, com o pai, mas depois foi estudar na antiga Escola Agrícola de São Vicente, atual Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente (Cefet), porque o pai não ganhava muito como sargento do Exército. Pois bem, perto da reforma, o pai Albertino começou a trabalhar na Escola e formou a primeira banda de música. Nessa primeira banda o jovem Bolinha começa aprender a tocar o sax alto.

Fachin e Bosquo já lançaram livro

Registro
Eduardo Gomes
Da Reportagem

João Bosco de Almeida Souza, não, que tem um cantor com esse nome. Adote João Bosquo – sugeriu o amigo Luiz Edson. A dica foi aceita e a literatura e o jornalismo ganharam João Bosquo, que rebatizado assinou um livro de poemas seu e do parceiro que o rebatizou. Assim, em 1977, em Curitiba, os dois lançaram "Abaixo-Assinado", obra poética, com 20 títulos de cada um dos autores. 

Ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso, João Bosquo é um dos jornalistas mais conhecidos no Estado, com passagens pelos principais jornais, atuação em assessorias e atualmente escreve no Caderno Ilustrado deste Diário. Seu parceiro no livro é o jurista Luiz Edson Fachin, que acaba de ser escolhido pela presidente Dilma Rousseff para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria precoce do ministro Joaquim Barbosa, em 2014. Para chegar ao STF, Fachin terá que se submeter a uma sabatina no Senado. A amizade de Fachin com João Bosquo o liga a Mato Grosso. Os dois se conheceram na juventude. O ministro indicado cursava direito em Curitiba, e João Bosquo era estudante do segundo grau. Em 1976, uma poesia do estudante cuiabano foi escolhida a vencedora de um evento literário em Campo Largo (PR). Fachin o procurou e disse que gostou de seu estilo. Daquela data em diante criaram fortes vínculos de amizades. Ambos eram forasteiros. O mato-grossense sequer tinha parentes no Paraná. Fachin nasceu em Rondinha, no Rio Grande do Sul, mas sua família era radicada em Toledo, no interior e distante da capital paranaense. O gosto pela poesia e o isolamento familiar contribuíram para o fortalecimento da amizade. 

Um ano depois do evento em Campo Largo, Fachin convidou João Bosquo a compartilhar com ele a autoria de Abaixo-Assinado, que foi impresso com recursos de ambos, numa gráfica de fundos de quintal em Curitiba. Em Cuiabá, paralelamente ao seu trabalho nas redações de jornais, João Bosquo escreveu Sonhos Antigos, em 1984; Outros Poemas, em 1985; e Sonho de Menino é Piraputanga no Anzol, em 2006. Enquanto isso, Fachin montou escritório de advocacia na capital paranaense, onde ganhou respeito profissional e se tornou uma dos juristas mais renomados, com projeção nacional, mas sem perder a ligação com a poesia. Antes, por telefone e viagens de final de ano, os dois amigos se encontravam para botar a poesia em dia. Agora, com o surgimento das redes sociais o contato ganhou intensidade. 

Discreto, João Bosquo desconversa sobre a reação do amigo ao ser escolhido ministro do Supremo. No entanto, quando questionado sobre a escolha, a resposta é antecedida por um largo sorriso: "Não podia ser mais feliz. Ele (Fachin) é um ser humano sensível, homem apegado aos valores morais, jurista qualificado, profissional extremamente ético e um poeta de mão cheia; o STF ganhará muito com o Luiz Edson". A julgar pela reação política ao nome de Fachin, seu amigo ao invés de visitá-lo no Paraná, terá que trocar a rota para Brasília, onde fica o STF. 

16.04.2015

Fonte: Diário de Cuiabá 


http://diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=469988



Deu no Diário de Cuiabá: João Bosquo lança livro de poemas “Sonho de Menino” em parceria

João Bosquo lança livro de poemas “Sonho de Menino” em parceria 

Da Reportagem

O poeta e jornalista João Bosquo lança no próximo dia 17 de fevereiro de 2006, sexta-feira, o livro “Sonho de Menino é Piraputanga no Anzol”, contendo 59 poemas, incluindo o poema dedicatória aos seus filhos. É uma seleção fechada nos anos 80 e por motivos diversos não foi editada até agora, embora a maioria deles já tenha sido publicada em suplementos literários, jornais e revistas regionais. É um conjunto de poemas onde se sobressaem a temática regional, mas, claro, o lirismo e o social também se fazem presente.

O livro “Sonho de Menino é Piraputanga no Anzol” é a quarta obra de João Bosquo. Ele já publicou “Abaixo-Assinado”, poesias, em parceria com Luiz Edson Fachin, em edição bancada pelos próprios autores, lançado em 1977, em Curitiba. Depois veio “Sinais Antigos” e “Outros Poemas”, ambos pela Edições Namarra, e participou do Programa Poetas Vivos da Casa da Cultura de Cuiabá. Integra a seguintes antologias: “Abertura”, – Edição da UPES – Curitiba – 1976; “A Nova Poesia de Mato Grosso” – Edição do jornal “Fim de Semana” e UFMT – Cuiabá – 1986; “Panorama da Atual Poesia Cuiabana”– Edição do Departamento de Letras da UFMT (CLCH) – Cuiabá – 1986, e “Primeira Antologia dos Poetas Livres nas Praças Cuiabanas”, – Edição patrocinada pelo Fundo Estadual de Fomento à Cultura de Mato Grosso – 2005.

O autor diz que o livro estava “encroado”, parecendo que não queria sair da gaveta, apesar do encentivo de amigos e colegas. O escritor Ricardo Guilherme Dicke chegou a escrever um prefácio para o livro, mesmo assim não foi possível a edição. Agora o texto de Dicke entra como posfácio, visto que ele faz muitas referências datadas como Ronald Reagan, ex-presidente dos EUA, e Konstantin Tchernenko, que ficou 13 meses a frente do Klemlin soviético.

Os dois eram os poderosos da época e poucos se lembram deles. Fora isso Dicke faz importantes avaliações da poesia de Bosquo, mas podemos adiantar aqui para deixar o leitor curioso. “Acho que assim vai ficar até melhor. O leitor vai poder conhecer toda a coleção e depois vai ler tudo o que Ricardo Guilherme Dicke sentiu ao ler esses mesmos poemas”, diz.

O novo livro de João Bosquo é bancado pelo próprio e por dezenas de amigos e parentes que compraram exemplares antecipadamente e tem uma tiragem inicial de 500 volumes.

O lançamento acontece na Livraria Adeptus, Loja 3 Américas no dia 17, sexta-feira, e terá uma apresentação do artista Neneto Sá, que fará um recital de alguns poemas escolhidos do livro. Neneto coordena o movimento Poetas Livres que se reúne todos os sábados nas praças cuiabanas, do qual Bosquo participa.

SERVIÇO:

QUANDO: 17 de fevereiro de 2006, às 20 horas

O QUE: Lançamento do livro “Sonho de Menino é Piraputanga no Anzol”

QUEM: João Bosquo

ONDE: Adeptus Livraria – Loja Shopping 3 Américas


Fonte: Diário de Cuiabá