Oh!
igreja esquecida
onde
se esconde bêbados
paraplégicos
dos milagres
esperanças
em serem lembrados
Oh!
igreja distante
onde
se encontram lívidos
padres
e doces prostitutas
escondidos
das imagens
Oh!
igreja agnóstica
onde
assombram-se fantasmas
de
todos homens e mulheres
distantes
em agonias
Oh!
igreja descrente
esquecida,
distante de Deus,
mas
Deus se mostra,
suavemente,
sem miragem…
><>Do
livro “Outros Poemas” (1985), edições Namarra.
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