Média e o Governador Tudo a Ver

Julinho jurava que não tinha nada
a ver com O Estado de Mato Grosso
Não sabia de nada de jornal
Jurava de pés juntos
que tinha menos ainda com a Brasil Oeste

Mas o povo, qual, queria acreditar não
Com sua língua sapiente
dizia que o matutino era de Julinho

O tempo passou, num 27 de agosto,
aniversário do diário, Julinho aparece na gráfica,
cumprimenta todo mundo
no entanto ele não era dono,
mas passou ser entrevistado
mais e mais pelo canal de TV
do qual também não era dono

O tempo passou...
Julinho deixa o poder
e assim como quem não quer nada
a TV e o jornal já eram dele...

Conta-se essa história, o homem da esquina
pra dizer que o povo, volta e meia,
pergunta se A Gazeta não é do governador

O povo comenta que o secretário
comprou a TV, o recibo é da demede
Segundo o povo, o secretário é o testa
Bigode é o dono
Porém todos juram de pés juntados
que não são proprietários de nada

Mas a língua maledicente do povo
pede tempo que o tempo dirá
Como se disse antigamente

É.. talvez nenhum dos três
mas, como no poema d’a Quadrilha,
ao final da história apareça
o irmão, o primeiro irmão,
que até agora não entrou na história.

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