Meu sangue

Meu sangue corre
por todos os momentos
do meu dia

Assisto a festa
quieto no meu silêncio
Sem fronteiras legais
Meu sangue corre...

Ao ruído de casas
desmoronando
fecho os olhos
(ferida minha alma
não sustenta a visão)

Meu sangue corre
por todas essas ruas
na cor dessa gente
e sóbrias palmeiras.

><>Do livro “Outros Poemas” (1985), edições Namarra.

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