Antes
de se chegar ao Pantanal
A
poesia procura o prumo das águas
E
busca se primar em palavras
Fluviais,
flutuantes frente ao início...
Antes
de iniciar a chegar a termo
O
tempo das águas se faz presente
Num
ritmo frequente em chuvas
Em
pingos gotejantes como dum rio
Que
cai do céu para dentro de mim
As
gotas são tantas, não posso bebê-las,
Enxugar
também não posso
Nadar,
como peixe, é um querer sem fim,
Sem
redes, sem iscas, sem medo
De
ficar preso em malhas de prosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário