A
doença dos tempos,
que
mata mais
do
a que
mais mata
–
sem
dó, nem piedade,
a
todo o momento sem conta –
é
a nossa pior
herança:
o
amor sem
fim ao dinheiro
Sem
ele não vamos a lugar
algum,
mas
não podemos,
na
nossa
inocência, crer
que
apenas
sendo rico
e poderoso
iremos
viver (embora
no conforto,
e
outros milhões
sobrevivem
miseráveis)
perenemente...
Minhoca
na cabeça, ilusão...
Todos
nós iremos embora,
enquanto
o fruto desse amor
–
joias,
carros, aviões, casas,
contas
bancárias etc. etc. –
será
causa, não mais, de disputa
de
herdeiros, amantes do dinheiro.
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