Saudade é uma coisa esquisita.
A gente que sente, sabe que sente
Mas não está escrita na cara
E não tem outra identificação.
Às vezes, muito das vezes, dói
Uma dorzinha gostosa de sentir
De saber que a qualquer momento
Vai matar aquela doutora saudade.
Porém há casos, cruzes, perdoe-nos,
Senhor, a saudade é uma dor cruel,
Quase infinita, de alguém que parte...
- Partiu tão de repente, imagina,
Sem dizer: tchau!, até manhã!,
Ou, pior, adeus!, até nunca mais.
#ImitaçõesDeSoneto
><>Poema escrito após o desencarne repentino de amigo em acidente rodoviário aqui em Mato Grosso e contrariava a lógica de filhos morrerem depois dos pais. Republicado nas redes sociais em honra a dor da mãe de Eduardo Campos.
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