Assim caminha a humanidade: este imita aquele,
A voz nem se parece, mas há uma falta de ridículo
Em meio a tudo ao que a gente vê, vive e vivencia
Uns, como os políticos, perderam a vergonha na cara,
São desonestos de chapa, e condenam os hipócritas
Que se fazem de virgens arrependidas, mas não arrepiam...
Quando a oportunidade aparece: o juiz vende a sentença,
O desembargador a liminar à meia-noite, o ministro o parecerA voz nem se parece, mas há uma falta de ridículo
Em meio a tudo ao que a gente vê, vive e vivencia
Uns, como os políticos, perderam a vergonha na cara,
São desonestos de chapa, e condenam os hipócritas
Que se fazem de virgens arrependidas, mas não arrepiam...
Quando a oportunidade aparece: o juiz vende a sentença,
O advogado – que espetáculo – aprendeu tudo na faculdade
Com esses professores: juiz, desembargador, ministro...
O pedreiro, o padeiro, e todos os sem eira e nem beira,
E se miram neles e acham no direito de condenar o barão...
Mas a sentença, para ser justa (justiça se faça, é só uma)
Aqui na terra é aquela que diz: ladrão que rouba ladrão...
(Clique aqui para ler o primeiro da série)
27/11/2004
#ImitaçõesDeSoneto
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