Velhos poetas, cabeças brancas, recitam
As poesias e poemas se reverenciam...
Andar pela memória é um caminhar
pedregoso
Se ela, pois, revela as antigas
hesitações
Velhos, claro, não hesitam tanto quanto
jovens
Quando na mocidade. Quais rimas, quais
versos
Amarguravam os agora cansados de trovas
Para fechar, quem sabe, um poema amante?
A poesia já não sai no repente,
cadenciada
Com métricas sílabas, tônicos
acentuados
E os átonos em seus cardíacos momentos
Adultos amadurecidos não se apaixonam
fácil
Sem peta, como os lépidos poetas de
outrora...
E os poemas estão em velhos papéis
amarelados.
abril/outubro 2013
#ImitaçõesDeSoneto
#ImitaçõesDeSoneto
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