Da Água que Bebo


Dessa água não beberei

Depois de morto

E enterrado acima da cabeceira

Do rio que desce

Rumo ao mar Pantanal



Posso beber, não sei,

Das águas subterrâneas

Que procriam águas

As quais meu corpo líquido

Em transparência procura


Dessa água, repara,

Que brota vívida,

De mim, tem um pouco

Como no ciclo eterno.

Nenhum comentário: