Beberei
o sangue derramado
do
homem bêbado e anônimo
que
trabalha a cidade
O
sangue que está
nos
becos, ruas e avenidas
casas,
edifícios e igrejas
é
puro e vermelho
Beberei
o sangue anônimo
do
homem sinônimo de tantos outros.
><>Do
livro “Outros Poemas” (1985), edições Namarra.
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