Depois de andar por tantos descaminhos,
descobrir tantos países, arquiteturas antigas,
pedras e deixar marcas em terras alheias,
tirei o marcador, cerrei os olhos e fechei o livro
Depois de fechar o livro, sonhar sonolento,
da viagem não imaginada entre tantas esquinas
de linhas, entrelinhas, mapas reveladores,
virei de lado, arrumei o travesseiro e cochilei
Depois do cochilo, pés nos chinelos, me levanto
e caminho pelos cômodos das recordações
guardadas, não sei por que, a sete chaves
Nunca, friso, especializei em coisa alguma,
sei apenas que ando, caminho, me descubro
quando estou com livros abertos e olhos atentos.
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