Não tenho tantas dores para
contar:
Quebrei o braço, fui pro Santa Casa,
Roubaram-me a namorada e chorei,
Perdi o ônibus, atrasado, perdi o emprego...
As alegrias, por inúmeras, são várias
Que não saberia contá-las
Chego tentar calcular uma centena,
Uma milhar, como aquela aposta
E passou raspando
Ser alegre não é ser feliz,
Mas momentos felizes acontecem
Assim num repente,
Como o qual quando o filho nasce,
O coração palpita ao ver o bichinho no berçário...
Outra alegria, de menos é mais,
É quando, embora desempregado,
Alguém nos procura, não pra socorrer,
Mas pedir ajuda que só podemos dar...
Quebrei o braço, fui pro Santa Casa,
Roubaram-me a namorada e chorei,
Perdi o ônibus, atrasado, perdi o emprego...
As alegrias, por inúmeras, são várias
Que não saberia contá-las
Chego tentar calcular uma centena,
Uma milhar, como aquela aposta
E passou raspando
Ser alegre não é ser feliz,
Mas momentos felizes acontecem
Assim num repente,
Como o qual quando o filho nasce,
O coração palpita ao ver o bichinho no berçário...
Outra alegria, de menos é mais,
É quando, embora desempregado,
Alguém nos procura, não pra socorrer,
Mas pedir ajuda que só podemos dar...
A vida tem traços, nuances,
Marcas, algumas indeléveis,
Talvez, por isso, valha a pena viver
E forçar a memória
Pras lembranças eternas.
21/10/2017
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