Tem horas que o dia
passa, a noite vadia
E eu, cara-a-cara,
fico perdido nesse pensar
Sem decifrar que os
passos lentos continuam
Pela estrada sem
memória de pés ingratos
Outras horas, o
dia-a-dia não se repete
E se sente o pulsar
da vida na mata, na veia
Dos rios, córregos,
mares e oceanos
Entre ruas, avenidas,
vielas e fábricas cidades
Todas as gentes são
idênticas: horas manhãs,
Madrugadas, noites e
amanheceres de luzes
Que se intercalam
minutos de entardecer
De tentar decifrar
qual o caminho escolhido...
Nada, porém, supera
a esperança certeira
Que a vida, embora de
passagem, é eterna.
#ImitaçõesDeSoneto
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