Que digno, dois garis, no alto de suas
vassouras,
Desejar feliz ano novo, muito trabalho e
dinheiro no bolso
Não apenas para os pobres, como eles,
mas para todos,
Inclusive os poderosos, pois eram votos
de felicidades
Que indigno, um jornalista, abaixo da
mediocridade,
De sua bancada, falando de forma
vexatória,
atrás das câmeras, com luzes apagadas
e acreditando
que os microfones estivessem desligados,
dos lixeiros
Mas indigno – me perdoem meu
julgamento –
Foi o pedido de desculpas, da boca pra
fora
Ineficiente, inodoro, inócuo... Enfim,
ridículo
Pois não explicou o motivo da ofensa
vazada
Não explicou o porquê da ofensa
debochada
Com os trabalhadores mais baixos da
escala social
#ImitaçõesDeSoneto
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