Sabia,
não tinha certeza, somos um bando de canalhas...
Canalhas,
canalhas, canalhas! Vociferou Tancredo Neves
Naquele
remoto ano de 1964 apontando o dedo
Para
o canalha presidente da câmara dos deputados
Sabia,
não tinha certeza, o congresso é caro aos canalhas
Canalhas
deputados obedientes a um canalha maior
Que
coloca outro, igual ou maior, na presidência da república
A
face da nação se transmuta em pátria canalha...
Não
todos, avisa-me a voz interna contra a generalização...
Não,
decerto não, mas 61, com toda veemência afirmo: são
São
canalhas que se vendem por uma momentânea sinecura
Eu,
por meu turno, me vejo também um canalha, cego,
Mas
canalha, que me fiz ao digitar nas urnas dois canalhas
Que
somam até 61 e agora maculam a história do Brasil.
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