Nada é perfeito como a língua que falamos
No dia a dia de nosso cotidiano claro-escuro
Cheio de obstáculos para os sentimentos
Guardados a sete chaves nas artérias do coração
Nada é mais imperfeito que o sentir diário
Todas as palavras contidas no dicionário
São incapazes de explicar esse pulsar
Esse repentino abrir e fechar das retinas
As letras, fonemas, palavras, orações juntas
Justas, milimétricos dois e dois são quatro
O abecedário inteiro a nosso dispor aqui...
Tudo, imagina, tudo corre atrás da perfeição
Porém, sem sentir o interno de todos nós,
Somente a língua, impassível, continua bem dita.
><>Imitações de Soneto
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