A
poesia na linha de desmontagem
No
final do poema fica quase nada...
Descobrem-se
os elementos essenciais
E
adornos usados pelo poeta
Sobram
fonemas, termos da oração,
Algumas
metáforas, acentos tônicos
De
ritmos cadentes; vão-se as logopeias,
Melopeias,
fanopeias e as prosopopeias
O
poema desmontado é quase vil...
Não
vale nada e, além do desprezo literário,
Deixa-se
de ser tema de debates e tertúlias
Sobra,
ademais, a certeza, apenas isso,
Que
o poeta, inocente, mas não incrédulo,
Escreve
segundo o novo acordo ortográfico.
#Despedidas
#PoemasDeVolta
Nenhum comentário:
Postar um comentário