A minha poesia de Mato Grosso
é discursiva
Canta as musas translúcidas
dos rios emaranhados
das cascatas cristalinas
dos pingos nas pétalas
de flores lúcidas
A minha poesia de Mato Grosso
é anacrônica
diatômica, cômica
não tem nada da realidade
que pulsa nos matagais
nos cerrados, nos pantanais
dos temporais
é discursiva
Canta as musas translúcidas
dos rios emaranhados
das cascatas cristalinas
dos pingos nas pétalas
de flores lúcidas
A minha poesia de Mato Grosso
é anacrônica
diatômica, cômica
não tem nada da realidade
que pulsa nos matagais
nos cerrados, nos pantanais
dos temporais
A minha poesia de Mato Grosso
é infundada
não tem clube literário
não subverte a ordem
do dia, não arranha a cara...
A poesia não tem cara
minha cara poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário