Anteriormente, anos atrás
Todo primeiro de janeiro
Provocava um novo poema
Agora nem tanto
A juventude via o ano novo
Com alegria, sem fastio
Com uma certa ansiedade
Um certo querer em consertar o mundo
O mundo, de lá pra cá, continuou o mesmo
Mas com mais gentes e superpopulações de famintos
Com o passar do tempo acabei por descobrir
Que não posso mudar muita coisa
– Quase nada –
Apenas, com muito esforço, o meu interior
E as sequências das palavras no poema.
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