O
tempo passa, o tempo voa
a
poupança Bamerindus
continua
numa boa
A
poupança Bamerindus!
O
tempo passa...
Você
passou por mim
e
machucou meu coração
O
vento do coração apaixonado
provoca
um temporal
arrepia
as veias,
acelera
o batuque
e
bate nervoso
feito
um pandeiro maluco
como
meu coração
O
tempo passa...
Você
passou delirante,
fez
um estrago
um
rebuliço,
jogou-me
no lixo
num
buraco
sem
fundo
sem
xeque-mate
arrebentou
meu coração
que
mesmo assim
sorri
como um bêbado feliz
em
delírio
O
tempo passa...
Você
passou depressa
como
uma velocista
bateu,
abriu a porta
entrou,
se instalou
depois
saiu sem avisar
Deixou
meu coração
esperando
feito bobo
o
sinal abrir
O
tempo passa...
Você
passou
desarrumou
meu coração
que
se encontrava parado
sem
fazer mal a ninguém
Agora
não sabe imaginar
uma
saída sem você
por
perto
sem
um desaperto da paixão
O
tempo passa...
Você
passou também
Querida
A
viagem, a cortina, o cigarro
o
que os olhos não veem
a
mente não lembra
o
coração esquece
o
amor fenece
e
tudo se arruma
de
novo no seu lugar.
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