Entras
na casa
e
varas todos os corredores
movediços
como um cavalo
Não
sabes da dor
entras
por todos os quartos
guarda
roupa, paletó
do
quotidiano amargo
Entras
na casa
cada
vez mais sem vida
e
não arrependes de nada.
><>Do
livro “Outros Poemas” (1985), edições Namarra.
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