Por minhas mãos

Por minhas mãos
na noite escura e sem lua
passam tuas peles
de não deixar esquecer
que te amo tanto

Minhas mãos navegam
puras, sensitivas
não perdem nunca
nos teus infinitos
e te amo tanto


Enfim, sem sentidos
cansadas mãos
descansam calmas
no ninho, colo
que mais amo, tanto.

Do livro Poéticas Menores & Poemas Controversos (1981-1990)

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