2. outros fantasmas

a revolta que houve em meu quarto,
nunca pode se transportada ao peito;
sempre ouviste outras vozes, junice,
e não foram dos fantasmas feitos

sempre perguntaste sobre possível
sopro de alento, que ressuscitassem
mortos de nós, como o poder mágico
de menino inventor de encontros e adeus

sempre, sempre duvidaste do meu querer,
do meu encanto em fazer o amor se formar
das pequenas coisas - que não podes ver -,
como que seu eu fosse um simples pagão.

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